(id 4174)
Aio de D. Afonso Henriques
Nasceu na localidade de Arrifana de Sousa no ano de 1080.
PAIS: Múnio Viegas*
Velida Guedes*
CASAMENTOS/UNIÕES I MAIOR PAIS DA SILVA*
FILHOS: Lourenço Viegas*
Leonor Viegas*
II DÓRDIA PAIS AZEVEDO
FILHOS: Afonso Viegas, o Moço
Mem Viegas
Rodrigo Viega
Hermígio Viegas
III TERESA AFONSO
FILHOS: Dórdia Viegas
Soeiro Viegas
Elvira Viegas
Urraca Viegas
==== x ==== Fonte(s): ÁRVORE GENEALÓGICA DA ASCENDÊNCIA DE JOÃO PEREIRA DE ALMEIDA BEÇA DE VASCONCELOS Frei Manuel do Amor Divino Bessa
* - ascendente de Cláudia Magro
D. Egas Moniz, o honrado, bem-aventurado, notável, ilustre, sempre grande, ínclito e admirável herói, um dos insignes cavaleiros que celebram as histórias da Espanha, rico-homem de Portugal, senhor de Britiande, Resende, Chasconhe, S. Martinho de Mouros e do Castelo de Lamego, governador da Beira, e Entre Douro e Minho.
Amo, aio, vedor, mordomo-mor, valido e escudo invencível do nosso primeiro rei D. Afonso Henriques, pai da pátria, coluna do reino, velho venerável, a cuja singular prudência e perícia militar deve a coroa lusitana seu ser e exaltação.
Texto transcrito de:
ÁRVORE GENEALÓGICA DA ASCENDÂNCIA DE JOÃO PEREIRA DE ALMEIDA BEÇA DE VASCONCELOS e de seus irmãos da Quinta de Pinhete e de outras famílias que lhe pertencem - Frei Manuel do Amor Divino Bessa (1762; 1997). . Prefácio, Notas, Adenda e Índice Onomástico do Arqº Álvaro Magro de Moura Bessa. Porto: Livraria Civilização Editora.
Egas Moniz, dito «o Aio» (1080 - 1146) foi um rico-homem portucalense, da linhagem dos Riba Douro uma das cinco grandes famílias do Entre-Douro-e-Minho condal do século XII, a quem Henrique de Borgonha, conde de Portucale confiou a educação do filho, Afonso Henriques, tarefa essa que lhe deu o cognome pelo qual é conhecido.
Por esta altura Portucale era nominalmente dependente de Leão e Castela, então regidos pela rainha D. Urraca. Por morte desta em 1127, sucede-lhe no trono Afonso VII, o qual adopta o título de imperador de toda a Hispânia, procurando a vassalagem dos demais reinos, incluindo entre eles também o Condado Portucalense, que há muito demonstrava tendências autonomistas.
Em 1128, Afonso Henriques, então com vinte anos, foi feito chefe dos barões que temiam a influência galega sobre Portucale e, forçado a batalhar contra as forças de sua mãe, Teresa de Leão, vence-as nos campos de São Mamede e assume a liderança política do condado, desejando lutar pela independência do Condado e alargar as fronteiras.
Pouco depois, Afonso VII vai pôr cerco a Guimarães, então sede política do condado, e exige um juramento de vassalagem a seu primo Afonso Henriques; Egas Moniz dirigiu-se ao imperador, comunicando-lhe que o primo aceitava a submissão.
Contudo, depois de deslocar a sua capital para Coimbra (1131), Afonso Henriques sente-se com força para destruir os laços que o ligavam a Afonso VII; faz-lhe guerra e invade a Galiza, travando-se a batalha de Cerneja (1137), da qual saem vitoriosos os portucalenses.
Como Afonso Henriques não cumpriu o acordado por seu aio, Egas Moniz, segundo reza a lenda, ao saber do sucedido, deslocou-se a Toledo, a capital imperial, descalço e com um baraço ao pescoço. Acompanhado da sua esposa e filhos, colocou ao dispor do imperador a sua vida e a dos seus, como penhor pela manutenção do juramento de fidelidade de nove anos antes. Diz-se que o imperador, comovido com tanta honra, o perdoou e mandou em paz de volta a Portucale. Esta parte da vida de Egas Moniz é recontada por Camões no Canto III dos Lusíadas (estrofes 35-40).
Existe um cenotáfio historiado no Mosteiro de Paço de Sousa (monumento que integra a Rota do Românico do Vale do Sousa), do qual foi padroeiro.
Fonte:
Wikipédia
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