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sexta-feira, 26 de julho de 2024

JOÃO ALVES FRAGA LAMARES*




(id 662)

Editor
Livraria Civilização Editora
Nasceu a 03/11/1851, Na freguesia da Vitória, Porto.
Adoptou o nome de Lamares, terra da naturalidade de seus avós.
Morreu a 01/12/1935, em Massarelos, Porto

PAIS:
João Alves Fraga*
Maria Monteiro da Silveira*


CASAMENTOS/UNIÕES
I (uf)
ANA AUGUSTA DA SILVA BESSA*


FILHOS:
Maria Augusta Fraga Lamares Magro*
João
Ana Augusta Fraga Lamares
João
Sofia
Sofia
Helena Augusta (Maria Helena) Fraga Lamares
Virgínia Augusta Fraga Lamares
Margarida Augusta Fraga Lamares


II
EMÍLIA DA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA FRAGA LAMARES


FILHOS:
João
Regina Maria de Almeida Fraga Lamares
Américo Emílio de Almeida Fraga Lamares
Emília Aureliana de Almeida Fraga Lamares
João Faustino de Almeida Fraga Lamares
Jorge Viriato de Almeida Fraga Lamares
Berta Zeferina de Almeida Fraga Lamares
Alice Amarílis de Almeida Fraga Lamares

==== x ====
* - ascendente de cláudia magro
Fonte(s):
GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS … (Arqº Álvaro Magro de Moura Bessa)
Pág.(s):132, 133, 135, 187



Filho de João Alves Fraga, e de Maria Monteiro da Silveira, nasceu a 03/11/1851, na freguesia da Vitória, Porto, e foram padrinhos de baptismo Manuel Campolini, barrista, e Águeda Maria da Conceição Campolini.

Adoptou o nome de Lamares, terra da naturalidade de seus avós.

Em 1873, no baptismo de uma criança de que foi padrinho, ainda assinou no livro de assentos da freguesia da Vitória como João Alves Fraga Júnior, mas em 1880 era proprietário da Tipografia Fraga Lamares, no Campo dos Mártires da Pátria, nº 132, no Porto.

Proprietário, editor e industrial gráfico durante mais de 50 anos, publicou diversos livros e os seguintes jornais:

- de 1880 a 1883, o Jornal de Agricultura e Ciências Correlativas, publicação destinada aos lavradores portugueses, de que era seu proprietário juntamente com Alves Torgo Júnior;

- o Jornal do Exército, publicado em 1882 de que foi também director e proprietário;

- A Voz do Cristão, publicação mensal desde 1884 a 1890, cujo director era Artur Eduardo de Almeida Brandão;

e ainda os semanários monárquicos que se publicaram em Matosinhos:

- O Monitor, que dirigiu de 13/04/1890 a 05/02/1905 e de 08/09/1807 a 30/04/1911;

- A Luta de Bouças de 01/01/1906 a 30/04/1911 - ver aqui.

Foi proprietário da Quinta Seca, no lugar da Azenha de Cima, Matosinhos, onde residiu até 1911.

Aquando da implantação da República, aí recebeu a visita de alguns republicanos e, convidando-os a entrar, logo os preveniu de que, naquela quinta, "desde as lanças do portão até aos chifres das vacas, tudo era monárquico".

Talvez como consequência disso o jornal O Monitor foi empastelado e no dia 30/04/911 abria com a seguinte nota:

"Por motivo de o nosso amigo Sr. Fraga Lamares não poder continuar na direcção e administração deste semanário, O Monitor suspende temporariamente a sua publicação...".

Foi proprietário da Quinta de Soleime, em Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia, que vendeu em 1912 a António Meneses Rússel.

Morreu no Largo do Bom Sucesso, nº 238, freguesia de Massarelos, no Porto, a 01/12/1935 e foi sepultado no Cemitério de Agramonte.


Fonte:
Arqº Álvaro Magro de Moura Bessa (2003). GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS - ALMEIDA BEÇA - MOURA - FRAGA LAMARES - PEREIRA MAGRO - ENNOR - SANTOS - OUTRAS, suas uniões e descendência. Porto: Livraria Civilização Editora.