Magros de Malpica



Por ter referido na Fonte de Juvêncio desconhecer a existência de famílias ao Sul de Portugal com o apelido Magro o Dr.Cerqueira Magro recebeu algumas cartas que o esclareceram sobre o assunto. De Augusto Ataíde Moreira chegou-lhe em Outubro de 1927 uma missiva que referia o seguinte:

"Comprei há dias o interessante romance da autoria de Vª.Exª. Fonte de Juvêncio onde na página 137 se lê: - "Não sei se a Sul do país há alguma família que use o apelido Magro".
Eu tenho o prazer de participar a Vª.Exª. que há, e houve mais Magros no País, pois minha mãe chama-se Maria das Dores de Ataíde Magro e a minha bisavó Luísa era filha do Bacharel Manuel José de Ataíde Magro, Morgado do Candal, S.Paio de Oleiros, Vila da Feira.
Este meu 3º.avô era filho de João Afonso Magro e de D.Luisa Gonçalves Martins Magro, naturais de S.Domingos de Malpica, Castelo Branco. Estes eram meus quartos avós.
A Quinta do Candal tinha, no portão de entrada, o brasão dos Magros e Gonçalves em pedra de Ançã.
Há anos foi o portão modificado e apeado o escudo, que pedi aos proprietários na altura e tenho em minha casa, na mesma freguesia de Oleiros.
Remeto incluída uma fotografia que tem o leopardo do timbre partido e onde se vêem as armas dos Magros e Gonçalves".

Esta interessante carta, refere o Dr.Cerqueira Magro num opúsculo que escreveu sobre Egas Moniz e seus descendentes, constituiu para ele uma verdadeira revelação. Depois de a ler ficou convicto de que estes Magros do Candal e de Malpica são os descendentes directos do aio de D.Diniz, Lourenço Gonçalves Magro.

Refere ainda o Dr.Cerqueira Magro que o Senhor Ataíde Moreira lhe diz numa outra carta estar persuadido de que existe ligação entre os seus Magros de Malpica e os de Mondim de Basto e que na altura em que escreveu ainda existiam Magros em Castelo Branco.

(Fernando Magro - Julho de 2012)


Sobre este ramo não se encontraram muitos registos e os que aqui se publicam foram essencialmente obtidos em pesquisas na "internet", ou através de mensagens enviadas por visitantes.
E o registo mais antigo da existência de Magros em Malpica do Tejo/Castelo Branco é o seguinte:

Pedro Magro que nasceu em Malpica do Tejo, onde casou com Guiomar Fernandes e tiveram a filha Catarina Magra, também natural de Malpica do Tejo, onde casou a 11/01/1672.

Aqui se iniciará, portanto, o ramo dos Magros de Malpica.

Através das pesquisas efectuadas conseguiu-se elaborar três árvores genealógicas que, apesar de não se ter encontrado qualquer ligação entre elas, é perfeitamente razoável admitir alguma relação de parentesco entre as várias famílias de Castelo Branco.

O link abaixo dá acesso à respectiva árvore genealógica onde, colocando o ponteiro do rato nas bolinhas, visualizará os nomes e, clicando nas mesmas, acede à respectiva página individual.

Árvores genealógicas dos Magros de Malpica


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